R. Antônio Vieira, 130– Madalena – Recife/PE (pela Av. Real da Torre entra a direita no buffet infantil Planeta A antiga Fun House)
Tel.: (81)3089-4888/ (81)8624-5397
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sexta-feira, 18 de abril de 2014

CORE - CENTRO DE FORÇA DO CORPO

Os músculos do core são as camadas musculares profundas localizadas próximo à coluna vertebral e que proporcionam suporte estrutural para o nosso corpo. Todos os movimentos cotidianos que realizamos dependem destes músculos – eles estabilizam o tronco e a pelve, permitindo que os membros superiores e inferiores se movam adequadamente. Portanto, ter o core fortalecido é essencial para a obtenção de um corpo flexível e saudável. 
O core não inclui apenas músculos, mas também tecido conjuntivo, as estruturas esqueléticas, padrões de respiração, ativação neurológica, as estratégias e seqüencias de movimento. 


Tem as seguintes funções: 
1. Manter um adequado alinhamento da coluna lombar contra a acção da gravidade; 
2. Estabilizar a coluna e pélvis durante os movimentos e 
3. Gerar força para os movimentos do tronco e prevenir lesões.

Em um corpo humano saudável todo movimento é iniciado pelo Core, na região onde se localiza o seu centro de gravidade, e em seguida é transferido para as extremidades com todo o sistema interconectado. Se o seu Core ou sistema central não está funcionando corretamente é impossível mover-se de maneira fluida e que não estresse seu organismo. Além disso, os músculos do Core não estão envolvidos apenas com a estabilização da coluna vertebral. Eles também são importantes na respiração e na continência (urinária, fecal e gases), então seu uso inapropriado causará mais do que dor nas costas.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

NOVA UNIDADE!!!

A Fisioecia.com agora está com uma nova unidade mais perto de você!!

Av. Afonso Olindense, 216/ sala 04 - Várzea - Recife/PE
Exibir mapa ampliado

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Bate papo!! RPG Souchard!!!


Amigos da RPG, assistam ao bate papo com Prof. Philippe Souchard nessa terça-feira (29) às 21hs (hora brasília). A transmissão é aberta ao público e acontece na TV Fisioterapia Manual. Serão abordados os temas:

• Novidades da RPG no Brasil e no Mundo;
• A quinta semana na formação;
• Comentários sobre o Projeto Inovar, que está dando apoio aos fisioterapeutas que concluíram a formação com o Prof Philippe Souchard.

EXTRA: Após esse momento, teremos a transmissão do documentário da história da RPG.

Não perca esse excelente momento. A transmissão é aberta ao público e se dará no link http://tv.fisioterapiamanual.com.br/

• Convide seus amigos fisioterapeutas.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CIRURGIA DE COLUNA??? PROCURE UMA 2ª OPINIÃO!!!!

Polêmica na medicina é motivo de matéria no Bom Dia Brasil da Globo. Planos de saúde estão encaminhando os segurados para uma segunda opinião, no caso de cirurgias de coluna. Em quase 70% dos casos, a cirurgia foi descartada.
As entidades que representam os médicos acham que os planos estão interferindo em uma decisão médica.
O hospital que fez a reavaliação diz que em dois anos, os planos de saúde encaminharam 1.724 pacientes com recomendação médica para operar a coluna. Um grupo de médicos do hospital reavaliou os pacientes e considerou que em 66% dos casos as cirurgias eram desnecessárias, o que representou para os planos de saúde uma economia de cerca de R$ 50 milhões.
Um médico do hospital diz que, depois da opinião de um segundo especialista, muitos pacientes escolheram trocar a cirurgia por um tratamento de fisioterapia.
“Existe casos em que com três meses ele tem que ir para a cirurgia. Não são raros, mas existe também. A gente sem dúvida preserva a saúde do paciente”, diz Mario Ferretti, gerente-médico do programa de ortopedia.
Médicos da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e da Sociedade Brasileira de Coluna dizem que apoiam a busca por uma segunda opinião desde que a iniciativa seja do próprio paciente e não dos planos de saúde.
“A sociedade precisa defender o direito do paciente de ter a primeira opinião, com qual médico ele quiser, com atendimento universal. Se ele quiser a segunda, terceira e a quarta, contanto que parta do paciente, o desvio do paciente para grupos específicos de segunda opinião é recriminado”, diz Ricardo Botelho, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
“A patologia de coluna é difícil. O que hoje é uma dor limitante, incapacitante, que pode confundir o médico, achar que é um tratamento cirúrgico, depois de um tempo essa dor pode melhorar e passar a não ser mais tratamento cirúrgico. Então por isso que a gente procura seguir protocolo e insistir mais no tratamento fisioterápico”, declara o médico Mario Ferretti.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar, que representa os planos de saúde, disse que “a busca de uma segunda opinião médica diante da indicação de uma cirurgia tem o objetivo de preservar o bem-estar do paciente”.

CUIDADOS DURANTE O SONO

ESTRUTURAS BASICAS DO JOELHO

quarta-feira, 13 de março de 2013

ESPORAO DE CALCANEO



O esporão de calcâneo é uma calcificação óssea provocada por uma fascite plantar, que é a inflamação de uma membrana próxima ao osso na região do calcanhar, estrutura responsável por dar apoio ao arco do pé.
O esporão costuma se desenvolver devido a microtraumas e inflamação crônica da parte inferior do calcanhar, afetando não só osso calcâneo, mas também os tendões e a fáscia plantar (ligamento localizado na planta dos pés, cuja uma das extremidades fica aderida ao osso calcâneo). Os múltiplos microtraumas e a inflamação crônica ao longo de vários meses favorecem a calcificação dos tecidos ao redor do osso do calcanhar, o que leva à formação dos esporões.
Quando há inflamação local o sintoma mais comum é uma dor na planta do pé, especialmente na região abaixo do calcanhar. A dor é tipicamente pior durante os primeiros passos, como ao sair da cama de manhã ou levantar-se depois de estar sentado por algum tempo.
O tratamento do esporão de calcâneo só é necessário quando há inflamação dos tecidos ao redor, habitualmente sob a forma de fascite plantar. Inicialmente, o controle da inflamação pode ser feito com repouso e gelo local.
Em casos mais resistentes, outras opções são a  fisioterapia, com execícios e alongamentos específicos para os pés e panturrilhas, e o uso de calçados com palmilhas especiais para reduzir a pressão sobre o calcâneo e a fáscia plantar. Pessoas obesas devem emagrecer para reduzir o estresse que o excesso de peso provoca sobre os pés.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Spiral Taping

Relatos históricos mostram que desde a pré-história o ser humano utiliza as bandagens no tratamento de lesões músculos-esqueléticas.
Spiral taping é uma técnica aprimorada em 1980 por Nobutaka Tanaka baseando-se nos conhecimentos da Medicina Oriental, Cinesiologia, Fisiologia Muscular, que possuem diagnósticos e métodos de tratamentos específicos, muito utilizada no Japão, incluindo atletas.
Consiste na colagem de fitas adesivas não elásticas sobre a pele, melhorando as dores, contraturas, distensões, processos inflamatórios, além de resultar no relaxamento das tensões dos músculos e tendões diminuindo a sobrecarga articular.  
A técnica aborda problemas ortopédicos, reumatológicos, lesões esportivas e restabelecimento do sinergismo e equilíbrio muscular, o spiral taping é indicado também em casos de DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho).
Algumas vantagens do Spiral taping são: efeito rápido, terapia totalmente indolor e sem uso de medicação, efeito colateral praticamente nulo, baixo custo do material utilizado.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Bandagem Elástica



Você já observou fitas coloridas em atletas de alto nível e não sabe o motivo da sua utilização?!?!
A bandagem elástica teve sua origem no Japão, na década de 1970, pelo japonês Kenso Kase. Constituída apenas de algodão, filamentos elásticos especiais e uma cola adesiva de acrílico, a técnica pode fornecer alívio à dor, redução do inchaço, auxílio e amenização da contração muscular e estabilização articular de acordo com a tensão da fita e sua posição aplicada, com objetivos de reeducar o sistema neuromuscular, melhorar o desempenho, prevenir lesões e aumentar a circulação local.
As diferentes cores influenciam diretamente nos benefícios da bandagem por associação da técnica da cromoterapia, alcançado pelas diferentes propriedades terapêuticas provenientes da vibração de cada cor.
Pelo fato da técnica de bandagem elástica modificar algumas mecânicas motoras básicas do nosso corpo, se faz sempre necessário uma avaliação fisioterápica para evitar o mau uso e a predisposição a lesões. É importante entender que a técnica da bandagem elástica é apenas mais uma ferramenta no tratamento e na prevenção de lesões, e não é uma modalidade terapêutica por si só.
Esportistas e atletas afirmam que a Kinesio taping de fato funciona e a usam indiscriminadamente durante os jogos. Do outro lado, pesquisas científicas ainda penam para comprovar algum benefício nas tiras coloridas.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

OSGOOD-SCHLATTER ??????

 
 
 
A patologia de Osgood-Schlatter surge na adolescência na fase denominada estirão de crescimento, tem como características dor abaixo do joelho (região da tuberosidade tibial) especialmente aos esforços que necessitem de uma forte contração do músculo da coxa (quadríceps) e uma proeminência óssea visível nesta região. É mais comum no sexo masculino, com proporção de 3:1. No Rx observa-se uma linha irregular na tuberosidade tibial, áreas de rarefação em alguns casos e, pode estar presente uma avulsão óssea significativa.
O tratamento depende da severidade dos sintomas, muitas vezes só repouso e gelo (crioterapia) já basta, porém quando os sintomas persistem inclui tratamento fisioterapêutico, medicação e/ou imobilização; medidas cirúrgicas são raras, e quase nunca, indicadas.
O tratamento cirúrgico antes da maturidade esquelética não é recomendado, pois isso pode induzir o fechamento prematuro da placa epifisária (placa do crescimento).
Complicações posteriores podem ocorrer devido a proeminência óssea, como  alinhamento patelar inadequado que pode causar condromalácia patelar e artrite degenerativa patelofemoral, além do desconforto ao ajoelhar e esteticamente deformante.
A fisioterapia visa eliminar a dor e principalmente promover um alinhamento e sinergismo na ação muscular reduzindo a tensão no tendão patelar e evitando os microtraumas.
 
 
 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

LESAO DE MENISCO

O joelho é uma articulação que funciona em compressão pela ação da gravidade. Quando esta em flexão, posição de instabilidade, o joelho esta sujeito ao máximo a lesões ligamentares e meniscais. 
Os meniscos são cartilagens presentes na articulação de certos ossos, como no joelho, onde existem dois meniscos, o menisco medial e o menisco lateral. A função desses  meniscos são de absorver impacto e distribuição de carga, proteção da cartilagem articular de cargas compressivas, lubrificação e distribuição do líquido sinovial e estabilizar a articulação.
As lesões de menisco são raras na infância, ocorrendo principalmente no final da adolescência, com pico na terceira e quarta décadas de vida. 
A lesão meniscal é uma das patologias mais freqüentes do joelho, podendo ser classificada em três tipos: traumática - decorrente de um episódio traumático; degenerativa - decorrente da artrose do joelho; por fadiga - lesões de aparecimento súbito sem causa traumática evidente. 
Sabe-se que grande parte das lesões são causadas por impacto de torção no joelho. Em casos de rotação externa do pé e da porção inferior da perna em relação ao fêmur, o menisco medial fica mais vulnerável, enquanto em rotação interna do pé a parte inferior da perna, o menisco lateral é mais facilmente lesado. Podem também ocorrer como resultado da hiperextensão ou hiperflexão do joelho. Em indivíduos mais idosos, esse tipo de lesão pode ocorrer durante um movimento normal do corpo, como fletir o joelho, em razão da diminuição da força decorrente de mudanças degenerativas.
Em cirurgias de meniscectomias artroscópicas, é necessário tratamento fisioterapêutico em um pós operatório imediato, com o objetivo de reduzir o processo inflamatório , reestabelecer a amplitude de movimento do joelho e força muscular. São realizados exercícios ativos e com carga se necessário, pois o próprio ato cirúrgico pode causar hipotonia do quadríceps, alterando a marcha e a realização das atividades de vida diária do paciente. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Tenossinovite Estenosante (Dedo em Gatilho)

O QUE É?

Essa doença envolve os tendões flexores dos dedos das mãos, que passam por túneis dentro dos dedos. Se houver a formação de um nódulo sobre o tendão ou ocorrer um inchaço na bainha que o cobre, ele então se tornará mais largo, ficando comprimido nos túneis por onde ele passa. Conforme a pessoa mexe os dedos, ela irá sentir um estalo ou escutar um barulho na articulação envolvida, principalmente no meio dos dedos.

Em razão de trauma local (como carregar várias sacolinhas de supermercado, dirigir ou fazer musculação), ou associado com artrose, diabetes ou inchaço na mão, pode ocorrer dificuldade para o tendão passar pela polia. É comum o dedo dobrar e não conseguir esticar pois o tendão não consegue passar facilmente pela polia, causando um bloqueio momentâneo, seguido por um estalido doloroso, comparado com o mecanismo do gatilho de um revolver

Os dedos mais afetados, são o dedo anular e o dedo médio, seguidos pelo polegar.

DIAGNÓSTICO

Pode ser feito através dos sintomas apresentados, bem como a referência de que a pessoa trabalha em serviços que requerem o uso da palma das mãos e o movimento de fechar os dedos, como carimbar e grampear, em movimentos repetitivos e por longos períodos.

Um déficit de extensão é visto nos casos mais severos e a impossibilidade de abrir e fechar os dedos. Está frequentemente associado com a compressão do nervo mediano no túnel do carpo.

TRATAMENTO

O tratamento mais indicado para este problema é o uso de antinflamatórios e repouso das articulações.

Em casos iniciais, pode ocorrer melhora com a aplicação de gelo local, massagem e proteção da palma da mão. É importante evitar testar o dedo, pois cada vez que o tendão raspa na polia ele incha mais.

Casos mais resistentes podem ser tratados pela infiltração de anestésico e cortisona de ação local, para diminuir o inchaço da capa do tendão, com boas chances de melhora em alguns dias.

Em pacientes que não melhoram ou que apresentem deformidade em flexão do dedo é optado pelo tratamento cirúrgico, que consiste em abrir a presilha (polia), realizado com sedação e anestesia local.

A cirurgia, realizada com sedação e anestesia local ou bloqueio no braço, consiste em abrir a polia A1 e TENÓLISE - limpar os tendões.

Quando necessário, um programa de fisioterapia é iniciado na segunda semana, principalmente para os as casos mais graves, que relutaram em operar ou associado a outras doenças.

PREVENÇÃO

Evitar o uso repetitivo das articulações, se possível usar um grampeador elétrico ou que ele seja acolchoado para evitar que a palma das mãos se force. A mesma coisa é válida para os carimbos. Também podem ser usadas luvas com gel para que amorteçam a batida contra a palma das mãos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Artroplastia total de quadril


A reconstrução da articulação do quadril através da colocação de uma prótese total ou parcial é denominada artroplastia de quadril.

A artroplastia total de quadril é um procedimento cirúrgico de substituição articular amplamente utilizado para o tratamento de afecções da articulação coxo-femoral, sejam elas degenerativas, inflamatórias ou traumáticas. Alguns exemplos de doenças são: artrite reumatóide, necrose avascular da cabeça femoral, artrose, fraturas de quadril, tumores ósseos benignos e malignos, entre outras.

Atualmente existem inúmeros modelos de prótese de quadril, que em sua maioria, utilizam como material básico uma liga metálica (titânio ou cromo-cobalto), o polietileno e a cerâmica. A indicação de usar um determinado modelo de prótese depende de fatores como a idade do paciente, o tipo de doença que ocasionou a destruição da articulação coxofemoral, a qualidade do osso e a experiência do cirurgião. Porém permanece sendo uma solução não biológica, e que traz com ela o risco de complicações (ex: trombose, sangramento), e também dúvidas acerca da sobrevida do implante em longo prazo, desgaste do implante, biocompatibilidade e resposta do osso do paciente, por esses motivos revisões freqüentes são necessárias. A expectativa de vida útil da prótese do quadril é boa, duração em torno de 15 anos, dependendo de vários fatores: qualidade da prótese, técnica cirúrgica, hábitos de vida do paciente, entre outras.

A fixação da prótese: A prótese cimentada é aquela em que se usa cimento ósseo para fixar o componente acetabular na bacia e a parte femoral no fêmur; a prótese não cimentada é aquela em que é fixada suas partes (acetábulo e componente femoral) diretamente na superfície óssea, sem a utilização de cimento, este tipo é indicado para pessoas mais jovens e com boa qualidade óssea; e a prótese híbrida, o componente acetabular é fixado à pelve através de parafusos, sendo o componente femoral fixado com cimento ao fêmur.

As incisões cirúrgicas mais utilizadas atualmente são a anterolateral de Watson Jones, a lateral de Hardinge e a posterior, pode-se verificar que essas vias de acesso variam em torno de 20 cm de extensão, ou seja, uma cicatriz de 20 cm. Atualmente existe uma tendência de se realizar as artroplastias totais de quadril através de incisões minimamente invasivas, em torno de 8 cm, utilizando uma via única.

O tratamento no pós-operatório com a fisioterapia pode ser dividido em duas etapas: imediato e tardio. O primeiro realizado no hospital e o segundo em nível ambulatorial. Os objetivos no pós-operatório imediato são: posicionamento correto no leito, prevenção de complicações circulatórias, como edema e trombose através de exercícios metabólicos, profilaxia respiratória, manutenção da força muscular, prevenção da amplitude de movimento, treino de marcha com apoio e orientações gerais. A nível ambulatorial, o tratamento visará diminuir algias (caso exista), preservação da força muscular, manutenção e ganho da amplitude de movimento, treino e educação da marcha, condicionamento físico e orientações gerais.

As atividades físicas, esportivas e de lazer mais indicadas após uma artroplastia de quadril são as de baixo impacto como a hidroginástica, natação e caminhada. O início dessas atividades deve aguardar a liberação do cirurgião, mas em media iniciam 60 dias apos a cirurgia.




quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ENTORSE TORNOZELO


MECANISMO DE LESÃO
As lesões do tornozelo são causadas por uma súbita aplicação de força que exceda a resistência dos ligamentos, rodando o pé em inversão ou eversão.

LESÃO TRAUMÁTICA POR ENTORSE

Definição:
Entorse pode ser uma sobrecarga grave, estiramento ou laceração de tecidos moles como cápsula articular, ligamentos, tendões ou músculos. Porém esse termo é freqüentemente usado em referência especifica a lesão de um ligamento, recebendo graduação de entorse de grau I, grau II e grau III.

Etiologia:
Após o trauma os ligamentos do tornozelo podem ser estirados ou rompidos, o tipo mais comum de entorse no tornozelo é provocado por uma sobrecarga em inversão e pode resultar em ruptura parcial ou total do ligamento talofibular anterior, provocando uma sobrecarga no tornozelo, tornando-o instável. Raramente componentes do ligamento deltóide são sobrecarregados, existe uma maior probabilidade de avulsão ou fratura do maléolo medial com uma sobrecarga em eversão.

Classificação:
As entorses de tornozelo são classificadas da seguinte maneira:
* Grau I - ligamento preservado, processo álgico ligamentar e edema local.
* Grau II - frouxidão ligamentar, dor intensa, edema difuso + hematoma.
* Grau III - ruptura ligamentar parcial ou total, provável fratura por avulsão, dor intensa, instabilidade, edema difuso e hematoma.

Cicatrização do Ligamento:
Os ligamentos tendo vascularização regular cicatrizam lentamente, sendo o reparo feito por tecido fibroso e colágeno. Os ligamentos com ruptura total devem ser saturados cirurgicamente.

Tratamento:
* Grau I - Crioterapia + compressão + elevação + fortalecimento muscular + propriocepção.
* Grau II - imobilização de 3 a 4 semanas. Após 20 dias faz-se: crioterapia + fortalecimento muscular + propriocepção.
* Grau III - cirúrgico.

Principais complicações:

Alguns pacientes permanecem com dor ou instabilidade após seis meses de tratamento da lesão ligamentar aguda. As possíveis lesões associadas geralmente são por ordem decrescente de frequência: instabilidade crônica, lesão osteocondral, impacto com processo inflamatório tibio-fibular e impacto anterior com exostose.


domingo, 19 de junho de 2011

FIBROMIALGIA



Fibromialgia




A síndrome da fibromialgia pode ser definida como uma síndrome dolorosa crônica, não inflamatória. É considerada uma síndrome porque apresenta várias manifestações clínicas como dor, fadiga, distúrbios do sono, parestesias (dormências), sensação de edema, cefaléia e depressão são os mais comuns.
A fibromialgia ocorre predominantemente no sexo feminino, na faixa etária entre 20 a 60 anos, porém também ocorre na infância. O diagnóstico é clínico, ou seja, não existe alterações em exames de imagem e laboratoriais, a necessidade de exames ocorre para exclusão de outras doenças.
A causa desta síndrome não foi esclarecida, existe algumas hipóteses muito discutida no meio científico como: traumas, acidentes, diminuição de serotonina, aumento de neurotransmissores, distúrbios em mitocôndrias e no SNC (Sistema Nervoso Central). Alguns profissionais afirmam o fator psicológico, porém não existe nenhuma evidência científica para tal afirmação.
Os critérios de diagnóstico foram desenvolvidos pelo Colegiado Americano de Reumatologia em 1990 e já validados no Brasil, consiste na dígito-pressão com resposta dolorosa em 11 em 18 pontos específicos espalhados pelo corpo.
O tratamento consiste no controle dos sintomas apresentados, pois a fibromialgia causa problemas físicos, ocupacionais, sociais, psicológicos e emocionais.
Existe várias medicações que podem ser utilizadas como antidepressivos, analgésicos, miorelaxantes, benzodiazepínicos e bloqueadores seletivos de recaptação de serotonina. É importante que o paciente procure formas não medicamentosas de lidar com a doença, de maneira a evitar os riscos com a sua saúde, se acaso o paciente com fibromialgia tiver por exemplo: pneumonia, apendicite, infecção urinária, úlcera, etc., estes problemas podem ser percebidos quando já estiverem em estado avançado, pois as medicações tiram as dores iniciais destes acometimentos e elas também não permitem que a febre se manifeste tão facilmente. Assim, o portador de fibromialgia deve estar muito atento para que não passe a correr riscos por causa da necessidade do uso das medicações para dor por tempo prolongado.
A fisioterapia é essencial no tratamento convencional para melhorar a qualidade de vida dos pacientes proporcionando redução e controle do quadro doloroso com uso de eletroestimuladores, termoterapias, cinesioterapia, massagem, relaxamento, alongamento e fortalecimento muscular por exemplo. A hidroterapia tem grande valor, pois os exercícios são implementados para necessidade individual, contudo o excesso pode causar dores e crises que acabam inviabilizando a prática constante.
A acupuntura tem demonstrado melhora importante dos sintomas clínicos, tornando-se um tratamento alternativo e aceitável com resultados relevantes.
A fibromialgia impõe mudanças nos hábitos de vida com percepção negativa da qualidade de vida com impacto pessoal, profissional, familiar e social, portanto o suporte psicológico aos pacientes e familiares tem apresentado resultados positivos, principalmente nos quadros de depressão, ansiedade, estresse e transtornos de humor.
O educador físico é outro profissional indispensável proporcionando condicionamento cardiovascular e físico compatível com suas atividades. Os exercícios mais adequados são os aeróbicos, sem carga e sem grandes impactos para as articulações, as mais indicadas são natação, hidroginástica e caminhada.
Outras terapias podem ser utilizadas de acordo com a necessidade individual apresentada, são elas: Reeducação Postural Global (R.P.G.), Pilates, Quiropraxia, Homeopatia, Hipnoterapia.
Uma equipe multidisciplinar, ou seja, com inserção de varios profissionais da saúde é fundamental para o sucesso do tratamento do paciente com fibromialgia.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Fratura do osso escafóide


Fratura do osso escafóide

A fratura do escafóide é a mais freqüente dentre as dos ossos do carpo, acometendo em geral indivíduos jovens e com plena capacidade para o trabalho. O escafóide é um osso importante na dinâmica do carpo, funcionando como uma ponte entre a primeira e a segunda fileira carpais no lado radial. O mecanismo de fratura mais comum é a queda da própria altura com punho em dorsiflexão e abdução.

Os paciente podem referir, ainda, dor à compressão longitudinal do polegar. A estes sintomas na fase inicial do atendimento é imputada sensibilidade de 100%. No entanto, a dor tende a desaparecer espontaneamente em poucos dias, mesmo na presença de fraturas. Muitas vezes a fratura não é vista em radiografias iniciais, por isso há necessidade de uso de exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética (RMN) para sua detecção imediata ou a realização sistemática de radiografias com três e seis semanas para comprovar a ausência de fratura.

Pode-se classificar as fraturas do escafóide pelo nível anatômico em fraturas do terço proximal, médio e distal. Podem também ser classificadas pelo traço de fraturas em relação ao eixo longitudinal do escafóide em fraturas transversas, horizontal e oblíqua e horizontal transversa. As fraturas do terço proximal em relação de problemas circulatórios e as fraturas obliquas verticais-que tendem a ser menos estáveis são de pior prognóstico.

Escafoidite:

Lesão inflamatória do escafóide carpiano. A natureza da afecção é mal conhecida. mas aproxima-se da osteocondrite do quadril. A escafoidite cura-se espontaneamente em alguns meses com a imobilização no gesso e os analgésicos / antiinflamatórios.

Reabilitação:

- Terapia com exercícios leves de amplitude de movimentos ativos para o punho, e com exercícios ativos (igualmente leves) de oposição e flexão/extensão para o polegar.

- Exercícios de amplitude de movimentos para todos os dedos, punho e cotovelo. Movimentos passivos e ativos visando a amplitude completa.

- Fortalecimento da preensão com aperto de bola de borracha ou massa de modelar.
- Exercícios contra resistência progressivos para o punho e polegar.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Fisioterapia em Oncologia (Câncer de Mama)



Câncer é uma patologia que apresenta um crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo, chamada metástase, sendo uma significante causa de morbidade e mortalidade no Brasil.
A estimativa de casos novos por câncer em 2010, conforme o INCA (Instituto Nacional de Câncer) é aproximadamente 489.270 entre a população do país. O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais incidente entre as mulheres e apresenta significativos índices de mortalidade.

Segundo o INCA, o número de casos novos de câncer de mama esperado para o Brasil em 2010 é de 49.240, com um risco estimado de 49 casos a cada 100 mil mulheres; a região Nordeste tem uma taxa estimada de 30 casos para cada 100 mil; e em Pernambuco há um risco estimado de 21,81 casos para cada 100 mil, ambos do sexo feminino.

A cirurgia de mastectomia (retirada total ou parcial da mama), principalmente acompanhada da radioterapia, pode determinar complicações pulmonares, circulatórias e musculares, imediata ou tardiamente à cirurgia, entre elas: linfedema (edema que acomete o membro devido a um acúmulo anormal de líquido e proteína), aderências, fibroses, limitação e/ou dificuldade na realização dos movimentos de ombros e braços do mesmo lado da cirurgia.

A fisioterapia oncológica tem o objetivo de reduzir o edema local (inchaço), evitar dor, seroma (coleção líquida localizada abaixo da pele no pós-operatório), formação de fibrose e deformidades músculo-esqueléticas; prevenir a instalação de linfedemas e proporciona restabelecer brevemente a função do membro superior e seus movimentos.

Entre diversos recursos terapêuticos, temos Termoterapia (hidroterapia, crioterapia, etc), Cinesioterapia, Eletroterapia, Acupuntura, R.P.G. (Reeducação Postural Global), Linfoterapia entre outros.

A Linfoterapia é a técnica mais empregada, pois oferece excelente resultado no tratamento e prevenção do edema e linfedema, proporcionando uma redução de 44% a 67,7% dos efeitos indesejáveis no membro pós-mastectomia, mantendo-se por até 36 meses. É uma técnica que consiste em linfodrenagem manual, enfaixamento compressivo enelástico funcional, exercícios miolinfocinéticos específicos, automassagem linfática, prescrição de contenção elástica e orientação quanto aos cuidados com o membro.

Por isso, é de extrema importância o tratamento fisioterapêutico em pacientes oncológicos, reduzindo a chance de seqüelas físicas e/ou funcionais, atuando da recuperação funcional até a prevenção e tratamento das complicações decorrentes do processo cirúrgico, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida e independência funcional quanto as suas habilidades, havendo sempre apoio dos familiares e acompanhantes, orientando os mesmos quanto aos cuidados com o paciente.

* As informações divulgadas neste site têm caráter meramente informativo e não devem ser utilizadas para fazer diagnósticos, procedimentos ou tratamentos sem a prévia orientação de um especialista.





domingo, 19 de setembro de 2010

Osteoartrite (Artrose)

Desde os mais remotos tempos se reconhece a osteoartrite com nomes mais relacionados à degeneração articular: doença articular degenerativa, artrite hipertrófica, osteoartrite deformante e popularmente ARTROSE.
A osteoartrite (OA) é uma enfermidade crônico-degenerativa que promove alterações na cartilagem das articulações (as juntas), sendo a doença musculoesquelética mais comum em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde estima que 25% dos indivíduos acima de 65 anos sofrem de dor e incapacidade associadas a esta doença.
Todas as pessoas gastam a cartilagem, algumas começam mais cedo e, outras mais tarde. Em algumas pessoas várias articulações estão acometidas, em outras, poucas. Com o aumento da expectativa de vida do ser humano, das atividades profissionais exaustivas, da obesidade e sedentarismo, mesmo em famílias que não apresentavam sinais de artrose, as pessoas começam a sentir o efeito do desgaste pelo uso.
Várias hipóteses tentam explicar os mecanismos envolvidos na osteoartrite, mas sua causa permanece desconhecida. Considera-se de importância a participação de fatores mecânicos, bioquímicos, inflamatórios, imunológicos, genéticos e metabólicos.
O tratamento engloba educação, fisioterapia, terapia ocupacional, controle da obesidade, acupuntura, bengalas, palmilhas, órteses, medicamentos e cirurgia.
Os analgésicos são agentes de primeira escolha, porém os antiinflamatórios não-esteroides são as drogas mais utilizadas com ou sem prescrição médica, seu uso tem vários efeitos colaterais, o mais comum são as complicações gastrintestinais, contudo o uso tópico (pomada) diminui estes efeitos.
Outras drogas são empregadas com o objetivo de tentar retardar o avanço da OA, os resultados são insuficientes quanto à eficácia. Analgésicos opióides, terapia intra-articular com glicocorticóides e derivados do ácido hialurônico também estão indicados.
Cirurgia: nem todos os pacientes terão que passar pelo tratamento cirúrgico, além deste representar um alto custo pessoal e social, porém é indicado quando todas alternativas para tratamento falham, apresentando resultados satisfatórios.
A fisioterapia é um tratamento de primeira escolha, pelo seu modelo conservador onde quase inexiste efeitos colaterais, e objetiva no seu arsenal terapêutico reduzir o processo inflamatório e a dor, promover flexibilidade e o fortalecimento muscular para prevenir maior desgaste articular. A acupuntura também vem sendo usada largamente para processos reumatológicos crônicos, incluindo a artrose, apresentando ótimos resultados.