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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Bandagem Elástica



Você já observou fitas coloridas em atletas de alto nível e não sabe o motivo da sua utilização?!?!
A bandagem elástica teve sua origem no Japão, na década de 1970, pelo japonês Kenso Kase. Constituída apenas de algodão, filamentos elásticos especiais e uma cola adesiva de acrílico, a técnica pode fornecer alívio à dor, redução do inchaço, auxílio e amenização da contração muscular e estabilização articular de acordo com a tensão da fita e sua posição aplicada, com objetivos de reeducar o sistema neuromuscular, melhorar o desempenho, prevenir lesões e aumentar a circulação local.
As diferentes cores influenciam diretamente nos benefícios da bandagem por associação da técnica da cromoterapia, alcançado pelas diferentes propriedades terapêuticas provenientes da vibração de cada cor.
Pelo fato da técnica de bandagem elástica modificar algumas mecânicas motoras básicas do nosso corpo, se faz sempre necessário uma avaliação fisioterápica para evitar o mau uso e a predisposição a lesões. É importante entender que a técnica da bandagem elástica é apenas mais uma ferramenta no tratamento e na prevenção de lesões, e não é uma modalidade terapêutica por si só.
Esportistas e atletas afirmam que a Kinesio taping de fato funciona e a usam indiscriminadamente durante os jogos. Do outro lado, pesquisas científicas ainda penam para comprovar algum benefício nas tiras coloridas.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

OSGOOD-SCHLATTER ??????

 
 
 
A patologia de Osgood-Schlatter surge na adolescência na fase denominada estirão de crescimento, tem como características dor abaixo do joelho (região da tuberosidade tibial) especialmente aos esforços que necessitem de uma forte contração do músculo da coxa (quadríceps) e uma proeminência óssea visível nesta região. É mais comum no sexo masculino, com proporção de 3:1. No Rx observa-se uma linha irregular na tuberosidade tibial, áreas de rarefação em alguns casos e, pode estar presente uma avulsão óssea significativa.
O tratamento depende da severidade dos sintomas, muitas vezes só repouso e gelo (crioterapia) já basta, porém quando os sintomas persistem inclui tratamento fisioterapêutico, medicação e/ou imobilização; medidas cirúrgicas são raras, e quase nunca, indicadas.
O tratamento cirúrgico antes da maturidade esquelética não é recomendado, pois isso pode induzir o fechamento prematuro da placa epifisária (placa do crescimento).
Complicações posteriores podem ocorrer devido a proeminência óssea, como  alinhamento patelar inadequado que pode causar condromalácia patelar e artrite degenerativa patelofemoral, além do desconforto ao ajoelhar e esteticamente deformante.
A fisioterapia visa eliminar a dor e principalmente promover um alinhamento e sinergismo na ação muscular reduzindo a tensão no tendão patelar e evitando os microtraumas.
 
 
 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

LESAO DE MENISCO

O joelho é uma articulação que funciona em compressão pela ação da gravidade. Quando esta em flexão, posição de instabilidade, o joelho esta sujeito ao máximo a lesões ligamentares e meniscais. 
Os meniscos são cartilagens presentes na articulação de certos ossos, como no joelho, onde existem dois meniscos, o menisco medial e o menisco lateral. A função desses  meniscos são de absorver impacto e distribuição de carga, proteção da cartilagem articular de cargas compressivas, lubrificação e distribuição do líquido sinovial e estabilizar a articulação.
As lesões de menisco são raras na infância, ocorrendo principalmente no final da adolescência, com pico na terceira e quarta décadas de vida. 
A lesão meniscal é uma das patologias mais freqüentes do joelho, podendo ser classificada em três tipos: traumática - decorrente de um episódio traumático; degenerativa - decorrente da artrose do joelho; por fadiga - lesões de aparecimento súbito sem causa traumática evidente. 
Sabe-se que grande parte das lesões são causadas por impacto de torção no joelho. Em casos de rotação externa do pé e da porção inferior da perna em relação ao fêmur, o menisco medial fica mais vulnerável, enquanto em rotação interna do pé a parte inferior da perna, o menisco lateral é mais facilmente lesado. Podem também ocorrer como resultado da hiperextensão ou hiperflexão do joelho. Em indivíduos mais idosos, esse tipo de lesão pode ocorrer durante um movimento normal do corpo, como fletir o joelho, em razão da diminuição da força decorrente de mudanças degenerativas.
Em cirurgias de meniscectomias artroscópicas, é necessário tratamento fisioterapêutico em um pós operatório imediato, com o objetivo de reduzir o processo inflamatório , reestabelecer a amplitude de movimento do joelho e força muscular. São realizados exercícios ativos e com carga se necessário, pois o próprio ato cirúrgico pode causar hipotonia do quadríceps, alterando a marcha e a realização das atividades de vida diária do paciente.