O joelho é uma articulação que funciona em compressão pela ação da gravidade. Quando esta em flexão, posição de instabilidade, o joelho esta sujeito ao máximo a lesões ligamentares e meniscais.
Os meniscos são cartilagens presentes na articulação de certos ossos, como no joelho, onde existem dois meniscos, o menisco medial e o menisco lateral. A função desses meniscos são de absorver impacto e distribuição de carga, proteção da cartilagem articular de cargas compressivas, lubrificação e distribuição do líquido sinovial e estabilizar a articulação.
As lesões de menisco são raras na infância, ocorrendo principalmente no final da adolescência, com pico na terceira e quarta décadas de vida.
A lesão meniscal é uma das patologias mais freqüentes do joelho, podendo ser classificada em três tipos: traumática - decorrente de um episódio traumático; degenerativa - decorrente da artrose do joelho; por fadiga - lesões de aparecimento súbito sem causa traumática evidente.
Sabe-se que grande parte das lesões são causadas por impacto de torção no joelho. Em casos de rotação externa do pé e da porção inferior da perna em relação ao fêmur, o menisco medial fica mais vulnerável, enquanto em rotação interna do pé a parte inferior da perna, o menisco lateral é mais facilmente lesado. Podem também ocorrer como resultado da hiperextensão ou hiperflexão do joelho. Em indivíduos mais idosos, esse tipo de lesão pode ocorrer durante um movimento normal do corpo, como fletir o joelho, em razão da diminuição da força decorrente de mudanças degenerativas.
Em cirurgias de meniscectomias artroscópicas, é necessário tratamento fisioterapêutico em um pós operatório imediato, com o objetivo de reduzir o processo inflamatório , reestabelecer a amplitude de movimento do joelho e força muscular. São realizados exercícios ativos e com carga se necessário, pois o próprio ato cirúrgico pode causar hipotonia do quadríceps, alterando a marcha e a realização das atividades de vida diária do paciente.